Fulgurante escultura
Que aguça meus instintos baudelaireanos
Faz eu imaginar os próximos anos
Em tão sonhada formosura
Nos teus gestos tão delicados
Na tua boca provocante
Nos teus cabelos molhados cintilantes
Eu perco-me aos bocados
Mas, o destino, o que é o destino
Para que nele pensemos?
Sou um deus clandestino
Que aguça meus instintos baudelaireanos
Faz eu imaginar os próximos anos
Em tão sonhada formosura
Nos teus gestos tão delicados
Na tua boca provocante
Nos teus cabelos molhados cintilantes
Eu perco-me aos bocados
Mas, o destino, o que é o destino
Para que nele pensemos?
Sou um deus clandestino
Sob o plasma limitante da visão
À contemplar essa fugaz Afrodite
Em meu devastado coração
1º de outubro de 2007