terça-feira, 10 de agosto de 2010

AS FLORES DO MAL



Fulgurante escultura
Que aguça meus instintos baudelaireanos
Faz eu imaginar os próximos anos
Em tão sonhada formosura

Nos teus gestos tão delicados
Na tua boca provocante
Nos teus cabelos molhados cintilantes
Eu perco-me aos bocados

Mas, o destino, o que é o destino
Para que nele pensemos?
Sou um deus clandestino
Sob o plasma limitante da visão
À contemplar essa fugaz Afrodite
Em meu devastado coração

1º de outubro de 2007

Nenhum comentário:

Postar um comentário